terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O diabo de cabelo encaracolado

Coração
ardente, de alegria pulava
na mente a repentina aparição
daquela velha e inimiga palavra.

a dor vem sorrateira,
vem rasteira querendo abrigo
querendo lugar, querendo amigo,
dizendo mentiras, cantando fantasias.

palavras repetidas nunca dizem a mesma coisa.
E Dores repetidas nunca são sentidas do mesmo jeito,
a dor de ser traído nunca é a mesma duas vezes,
a dor de ser traído nunca é a mesma, nunca é a mesma...

é nova em meu peito esta minha sensação,
sensação de angústia, ao saber que o diabo de cabelo encaracolado rouba aquilo de que tenho ciúmes
mas raiva não é o que sinto em meio a este negrume
a unica coisa q sinto é meu coração:
Tum-tum, Tum-tum, Tum...tum.

e agora é paz, eu sou paz
paz e dor, paz sem amor
será possivel tamanho delírio?
seria ilusão da adolescência,
ou estou mesmo sendo traído
por aquele meu velho amigo?

Raiva não é a palavra
muito menos rancor
acho que a palavra
seria a dor.

Sei que em parte a culpa é minha
afinal, burro são aqueles que fazem o querer
para depois se arrepender
e finalmente crescer.

temos que crescer
para fazer o bem querer
e nunca, jamais se arrepender.
Porque somos aquilo que queremos ser e fazemos aquilo que devemos fazer.


Para sempre, o eterno arrependido.
Para sempre meu melhor amigo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Hoje não foi um dia muito bom. Não tenho a mínima inspiração para escrever, mas sinto a obrigação. Como se eu tivesse que escrever, como se a qualquer momento eu fosse revelar um gênio diferente, emoções diferentes.Bah, besteira, nem sei mais o que escrevo ou o que faço.
Tem horas que acho não ser humana essa mente. Horas em que penso não ter coração. Não dá. Não consigo escrever. Tchau, beijos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Você

Sou complicado,
viado,
irritado,
sem graça.

E tu perfeita,
sorrindo,
sem treta,
feliz.

Quero saber,
entender
o porquê
da tristeza.

Fico pensando,
sonhando,
imitando
o amor.

Mas a verdade,
saudade,
minha idade,
meu ser.

É a simplicidade
sem carne,
sem vontade
e sofrer.

Durmo tranquilo,
sem grilo.
Tua voz
mente,
contente
e me chama,
me engana,
me dizendo ser
apenas mais um doente.