Coração
ardente, de alegria pulava
na mente a repentina aparição
daquela velha e inimiga palavra.
a dor vem sorrateira,
vem rasteira querendo abrigo
querendo lugar, querendo amigo,
dizendo mentiras, cantando fantasias.
palavras repetidas nunca dizem a mesma coisa.
E Dores repetidas nunca são sentidas do mesmo jeito,
a dor de ser traído nunca é a mesma duas vezes,
a dor de ser traído nunca é a mesma, nunca é a mesma...
é nova em meu peito esta minha sensação,
sensação de angústia, ao saber que o diabo de cabelo encaracolado rouba aquilo de que tenho ciúmes
mas raiva não é o que sinto em meio a este negrume
a unica coisa q sinto é meu coração:
Tum-tum, Tum-tum, Tum...tum.
e agora é paz, eu sou paz
paz e dor, paz sem amor
será possivel tamanho delírio?
seria ilusão da adolescência,
ou estou mesmo sendo traído
por aquele meu velho amigo?
Raiva não é a palavra
muito menos rancor
acho que a palavra
seria a dor.
Sei que em parte a culpa é minha
afinal, burro são aqueles que fazem o querer
para depois se arrepender
e finalmente crescer.
temos que crescer
para fazer o bem querer
e nunca, jamais se arrepender.
Porque somos aquilo que queremos ser e fazemos aquilo que devemos fazer.
Para sempre, o eterno arrependido.
Para sempre meu melhor amigo.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Hoje não foi um dia muito bom. Não tenho a mínima inspiração para escrever, mas sinto a obrigação. Como se eu tivesse que escrever, como se a qualquer momento eu fosse revelar um gênio diferente, emoções diferentes.Bah, besteira, nem sei mais o que escrevo ou o que faço.
Tem horas que acho não ser humana essa mente. Horas em que penso não ter coração. Não dá. Não consigo escrever. Tchau, beijos.
Tem horas que acho não ser humana essa mente. Horas em que penso não ter coração. Não dá. Não consigo escrever. Tchau, beijos.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Você
Sou complicado,
viado,
irritado,
sem graça.
E tu perfeita,
sorrindo,
sem treta,
feliz.
Quero saber,
entender
o porquê
da tristeza.
Fico pensando,
sonhando,
imitando
o amor.
Mas a verdade,
saudade,
minha idade,
meu ser.
É a simplicidade
sem carne,
sem vontade
e sofrer.
Durmo tranquilo,
sem grilo.
Tua voz
mente,
contente
e me chama,
me engana,
me dizendo ser
apenas mais um doente.
viado,
irritado,
sem graça.
E tu perfeita,
sorrindo,
sem treta,
feliz.
Quero saber,
entender
o porquê
da tristeza.
Fico pensando,
sonhando,
imitando
o amor.
Mas a verdade,
saudade,
minha idade,
meu ser.
É a simplicidade
sem carne,
sem vontade
e sofrer.
Durmo tranquilo,
sem grilo.
Tua voz
mente,
contente
e me chama,
me engana,
me dizendo ser
apenas mais um doente.
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